Em um momento de transformação significativa para o acesso ao ensino superior no Brasil, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passará a aceitar, a partir de 2026, as melhores notas obtidas pelos candidatos nas três edições mais recentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Essa nova regra, que é uma tentativa do Ministério da Educação (MEC) de proporcionar maior flexibilidade e oportunidades para os estudantes, gera inúmeras discussões e expectativas. Neste artigo, abordaremos detalhadamente essa mudança, seus impactos e o que os candidatos precisam saber.
Nova regra aceita notas do Enem de 2023, 2024 e 2025
A principal direção da nova regra está bem clara: o Sisu 2026 buscará automaticamente a melhor nota do candidato entre as edições válidas de 2023, 2024 e 2025. Isso significa que se você fez o Enem em anos consecutivos e obteve desempenhos diferentes, agora terá a chance de usar a maior nota para se inscrever nos cursos de sua escolha, estabelecendo assim um novo patamar para o acesso ao ensino superior.
Além de simplificar o processo para o aluno, essa mudança promete aumentar consideravelmente o número de inscritos no Sisu. O novo sistema não só dará oportunidade àqueles que já tiveram bons desempenhos anteriormente, mas também liberará os estudantes da pressão de precisar sempre superar a própria nota a cada nova edição do Enem. Isso possibilitará que muitos se sintam mais tranquilos durante o exame, já que não precisam focar apenas na superação de um desempenho anterior para garantir uma vaga em um curso desejado.
Os pontos cruciais a serem destacados com essa mudança incluem:
Edições Aceitas: As notas do Enem 2023, 2024 e 2025 serão computadas.
Seleção Automática: O Sisu vai calcular automaticamente a melhor média ponderada para o curso escolhido pelo candidato, aproveitando a nota que for mais vantajosa.
Vantagem do Estudante: Os alunos poderão se beneficiar de suas maiores pontuações, mesmo que tenham sido obtidas em anos anteriores, mantendo uma competitividade saudável no processo.
Exceções: Candidatos que realizarem o Enem na condição de treineiros não poderão usar essa nova regra.
Essa mudança se alinha a outros programas educacionais federais, como o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que já adotam práticas semelhantes de consideração de notas de edições anteriores. Com o advento desta nova regra, os estudantes poderão encarar o processo de seleção de uma forma mais leve e otimista.
Como a nova regra do Sisu 2026 vai funcionar
É fundamental entender como essa nova regra operará na prática. O sistema do Sisu será programado para analisar automaticamente as notas do candidato e escolher aquela que gerar a melhor média ponderada para o curso desejado. Isso implica que uma vez inscrito, o candidato não precisará se preocupar em revisar as próprias notas para realizar cálculos, já que o sistema fará isso por ele.
A nova regra também traz um aspecto importante que pode passar despercebido: a possibilidade de melhorar a preparação. Agora, os estudantes poderão se concentrar em alcançar um resultado ainda mais positivo em uma próxima edição do Enem sem se preocupar em perder a vaga por conta de uma nota inferior obtida em um ano anterior. Essa flexibilidade não só ameniza a ansiedade em relação ao exame, mas também encoraja os estudantes a se dedicarem mais aos estudos, já que eles têm agora um leque maior de opções para trabalhar em seu benefício.
Outra inovação importante é a diversificação na escolha dos cursos. Antes, muitos estudantes se viam forçados a se inscrever para cursos apenas por conta de um desempenho que achavam que precisava ser mantido. Agora, eles poderão escolher mais livremente quais graduações se inscrevem, baseados em desempenhos que são as melhores opções ao longo de três anos.
Mais flexibilidade para o candidato
A nova regra aceita notas do Enem de 2023, 2024 e 2025, e isso proporciona um alivio real para os milhares de estudantes que desejam adentrar uma universidade pública. Para aqueles que já obtiveram boas notas em anos anteriores, o sentimento é de alívio e oportunidade renovada, pois agora têm uma chance real de competir com sua maior nota sem a pressão de ter que superar resultados anteriores sempre.
Para um jovem que fez o Enem em 2023 e teve uma boa performance, mas não foi aprovado no curso desejado, a possibilidade de usar essa nota em 2026 traz não só esperança, mas também uma nova estratégia. O estudante poderá se dedicar mais para o Enem de 2025 com a tranquilidade que sua nota de 2023 ainda é um respaldo. Isso se reflete em uma mentalidade positiva e proativa, permitindo que os alunos realmente se concentrem em aquilo que desejam: a formação acadêmica desejada.
Paralelamente, essa flexibilidade vai ao encontro das necessidades do mercado contemporâneo e das exigências sociais, que clamam por educação superior de qualidade e acessível a todos. O Sisu, ao permitir que os estudantes utilizem notas de anos anteriores, tornará o processo mais inclusivo e democrático.
Prazo de adesão das instituições
O Edital nº 22/2025 trouxe não apenas as novas regras para os candidatos, mas também a abertura do prazo para as instituições de ensino superior que desejam participar do Sisu 2026. As universidades têm até o dia 28 de novembro para formalizar sua adesão, definindo quantas vagas estarão disponíveis e os pesos das provas para cada faculdade e curso.
As instituições devem ficar atentas a esses prazos, uma vez que o cumprimento deles é essencial para garantir a participação no processo. A expectativa é que, com a nova regra, mais universidades se tornem interessadas em participar do Sisu, ampliando o acesso a seus cursos e diversificando as oportunidades para os estudantes de todo o Brasil.
Para os alunos, é importantíssimo que fiquem informados sobre todas as novidades que o MEC e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) venham a divulgar sobre essa nova forma de seleção. Preparar-se também envolve estar atento a cada etapa do processo e como isso pode afetar a escolha de sua universidade e curso.
Perguntas frequentes
Qualquer mudança no sistema de seleção pode gerar dúvidas e preocupações. Portanto, aqui estão algumas perguntas frequentemente feitas sobre a nova regra aceita notas do Enem de 2023, 2024 e 2025.
Como funcionará a escolha da melhor nota?
O sistema irá calcular automaticamente a melhor média ponderada entre as notas de 2023, 2024 e 2025, usando a nota que for mais vantajosa para o curso.
E se eu não fizer o Enem em 2025?
Caso você não realize o Enem em 2025, ainda poderá usar as notas de 2023 e 2024, desde que elas estejam dentro dos critérios estabelecidos pelo Sisu.
É necessário me inscrever novamente se eu usar uma nota antiga?
Não, o candidato não precisará se inscrever novamente para as edições passadas. O sistema realizará essa escolha automaticamente.
O que acontece com os treineiros?
Candidatos que se inscreverem como treineiros não poderão usar a nova regra e somente terão acesso às notas obtidas no ano em que concluírem o Ensino Médio.
Podem as universidades alterar os pesos das provas a qualquer momento?
Não, as instituições precisarão formalizar sua adesão ao Sisu e definir os pesos previamente, de acordo com o edital publicado.
A nova regra será permanente?
Ainda é cedo para afirmar. A implementação dessa regra para 2026 é um passo importante, mas sua continuidade dependerá da avaliação do MEC e das instituições envolvidas no processo.
Conclusão
Diante dessas mudanças significativas no Sisu, fica claro que o cenário do acesso ao ensino superior no Brasil está se transformando para melhor. A nova regra que aceita notas do Enem de 2023, 2024 e 2025 traz uma flexibilidade necessária e prometedora, aumentando as oportunidades para estudantes em busca de uma educação superior de qualidade.
Essa mudança não apenas apresenta um alívio para muitos, mas também reflete um compromisso importante em democratizar o acesso à educação, proporcionando novos horizontes para jovens em todo o país. À medida que avançamos em direção a 2026, o que podemos esperar agora é um aumento na concorrência nas universidades e uma preparação mais estratégica por parte dos estudantes. O futuro, com essa nova abordagem, parece mais otimista e acessível, criando uma nova era de oportunidades e possibilidades educacionais no Brasil.